2025, o PIX está prestes a se tornar o meio de pagamento preferido nas compras online, é neste contexto que a Lyra se torna participante indireto do SPI, Sistema de Pagamento Instantâneo e acrescenta o PIX ao seu portfólio de produtos.

Para se tornar um participante do SPI, a Lyra pôde contar com a uma dupla expertise de suas equipes nos ramos de tecnologia e jurídico. A iniciativa da movimentação partiu da executiva Daniela Bijos: “Na Lyra, temos um mantra: não queremos ser os primeiros, queremos ser os melhores. Como executiva de empresa do setor de pagamento, acompanhava as plenárias do BACEN sobre o PIX desde 2020, mas identifiquei a oportunidade no 2º semestre de 2023: o PIX passou a representar uma fatia importante dos pagamentos de nossos clientes e já mostrava o seu potencial para se tornar o principal meio de pagamento no país nas compras online.”

Em função disto, após avaliar a opção de contratação de parceiros (entre elas, as principais referências do mercado como Matera ou Dock), a Lyra decidiu empreender internamente com desenvolvimento “in house”.

O projeto mobilizou 3 áreas ao longo de 18 meses

  • Jurídico
  • segurança da informação
  • Desenvolvimento / TI
Os 3 executivos (da esq. para dir.): Gabriel Sousa, Beatriz Caires, Daniela Bijos

De acordo com os requisitos de homologação do BACEN, a equipe de Segurança da Informação precisou não apenas criar processos como apresentar evidências. Isto não constitui nenhum obstáculo para a Beatriz Caires, que conduz as auditorias PCI para as empresas do Grupo. O histórico da Lyra com auditorias PCI é longo: são 16 anos no Brasil de conformidade ininterrupta, o que confere à Beatriz uma sólida bagagem. 

Na equipe de desenvolvimento, que conta com 40 profissionais, o projeto mobilizou até 4 pessoas nas sprints de maiores entregas e 2 pessoas em média. Segundo o CTO Gabriel Sousa: “não era a nossa primeira investida com a metodologia do BACEN e do PIX em particular. Já sabíamos que iríamos contar com excelentes documentações e ambiente de sandbox que facilitam a visibilidade de um projeto como esse. Com os recursos disponíveis na minha equipe, o principal segredo é adequar as competências certas dentro do cronograma.”

A autoridade do Gian e de sua equipe de especialistas foi reconfortante em determinados momentos

Daniela Bijos

Para Daniela Bijos, ainda que cercada de 3 outras profissionais formadas em direito na área, o fato de contar com o reforço da Barcellos Tucunduva Advogados, o escritório que acompanha o grupo Lyra há 6 anos, fez diferença: “A autoridade do Gian e de sua equipe de especialistas foi reconfortante em determinados momentos. Com o Banco Central, em todo o processo de homologação, só se tem direito a uma única prorrogação de 60 dias, sob pena de recomeçar tudo do zero… A janela de oportunidade tinha se aberto para a Lyra evoluir de sub para participante do PIX e Instituição de Pagamento, não podia perder o timing!”

Com o Itaú BBA, encontramos um parceiro muito preparado,

Daniela Bijos

“Com o Itaú BBA, encontramos um parceiro muito preparado, tanto na parte técnica com APIs bem documentadas, disponíveis em ambientes de teste, quanto na parte de relacionamento, e foi essencial o estreitamento comercial que resultou do processo para criar a confiança recíproca que temos hoje. Um banco é um parceiro muito estratégico demais para se manter distante, sob pretexto que tudo pode ser feito on-line. Hoje, criamos uma relação com Itaú BBA muito mais propícia à inovação. Estamos concluindo a próxima fase com a regulamentação da nossa IP, que por sua vez nutre 3 grandes projetos de clientes que não teríamos fechado sem essa parceria.

Para concluir a homologação da Lyra como participante direto do SPI, ainda houve um período de 60 dias de etapa transitória chamada “operação restrita”, quando o Bacen inspeciona a operação de mais perto. E depois? “Agora estamos “ativo em operação plena”, mas enxergamos que o monitoramento do Bacen se mantém próximo: qualquer alteração significativa de indicador nos dá a oportunidade de comunicar com ele comprovando nosso controle da situação.”

Os líderes do programa PIX no BACEN são figuras reconhecidas no mercado de pagamento, pelo sucesso que o PIX já alcançou e pela disponibilidade das autoridades em orientar o mercado com uma comunicação acessível. Daniela expressa entusiasmo pela qualidade do serviço público oferecido pelo BACEN. “A instituição cria um canal de diálogo. A competência de suas equipes permite a avaliação de forma construtiva do produto que a empresa quer promover, principalmente nos aspectos inovadores. Todo o contrário da ‘burocracia’: do diálogo com a autoridade, nasce valor agregado para a empresa e possivelmente para a sociedade!”

A inovação na metodologia é o benefício que a Lyra não buscava explicitamente na definição do projeto, mas que encontrou durante o percurso: a colaboração com os profissionais do BACEN, do Itaú BBA e a Barcellos Tucunduva Advogados no decorrer do projeto levou a Lyra para um novo patamar. 

Daniela explica: “Claramente vejo que evoluímos em qualidade de processos. Foi muito positivo observar o entrosamento das 3 áreas, todas sob a mesma intensa pressão de prazo do BACEN. Nos deu apetite para mais desafios!

Estamos concluindo um projeto de digitalização dos processos jurídicos, destinado não só a ganhar velocidade, mas também levar um acesso ágil para as equipes comerciais e fazer com que os aspectos jurídicos possam fazer parte da negociação, no ritmo de fechamento do negócio, sem abrir mão de segurança, seja jurídica ou de proteção dos dados!”

Conseguir a participação no SPI também trilhou cerca de 80% dos trabalhos necessários para levar a Lyra a ser uma IP autorizada. Em muito breve o Grupo deve anunciar a conclusão dos outros 20%!

Como as carteiras digitais eliminam atrito e turbinam a conversão? É o tema que vamos abordar neste post.

Os smartphones se tornaram nossos melhores aliados no dia a dia, e com eles, os wallets, essas carteiras eletrônicas que estão revolucionando a experiência de compra. Para os e-comerciantes, oferecer wallets é proporcionar aos clientes um pagamento tão simples quanto um clique, seguro e, acima de tudo, perfeitamente adaptado aos hábitos de pagamento online e offline.

Por que oferecer wallets aos seus clientes?

Um levantamento de 2023 da Morning Consult aponta que o Brasil é o 4º país no mundo que mais usa as carteiras digitais.

Um dado da pesquisa “Carteiras Digitais Além das Transações: Edição Brasil”, encomendada pelo Google à PYMNTS Intelligence que pode surpreender à primeira vista aponta por uma concentração do uso entre os baby boomers e a geração X: 51% dos nascidos até 1980 são usuários das wallet, bem mais que a geração Z com apenas 36%.

Esse gap reflete principalmente a diferença de poder aquisitivo entre as gerações: o principal driver de adoção das carteiras é o pagamento sem contato. Porém exige possuir um smartphone com tecnologia NFC, a qual estava embarcada até 2023 apenas nos aparelhos premium, principalmente das marcas Apple e Samsung.

Desta forma, os usuários dos wallets ainda constituem o filé mignon do público consumidor: a parcela mais endinheirada da população, aquela com maior poder aquisitivo.

Independentemente do poder aquisitivo, todos hoje navegam e consomem online e prioritariamente no celular: 63% das compras online serão realizadas no mobile até 2026, segundo o Global Payments Report.

Esses dados mostram o quanto meios de pagamento adaptados ao celular são fundamentais para buscar uma taxa de conversão otimizada. Com os wallets, você também preserva a satisfação do cliente, ganha atratividade e obtém uma imagem de marca decididamente moderna.

Os “X Pay” são os super herois da conversão!

Apple Pay, Google Pay, Samsung Pay… os X Pay. Na Lyra, todos os wallets têm um papel importante em nosso portfólio de meios de pagamento. Vamos conhecer os principais!

Apple Pay, um item indispensável

Com mais de 500 milhões de usuários, o Apple Pay garante uma fluidez de pagamento excepcional graças à tokenização e à autenticação biométrica (Touch ID ou Face ID).

Ao integrá-lo, você permite que seus clientes paguem facilmente com seus cartões Mastercard, Visa, Elo ou AMEX, diretamente de seus iPhones ou computadores. Além disso, o Apple Pay no iOS funciona em todos os navegadores, não apenas no Safari (Chrome, Firefox, Opera).

+15% de vendas

Em uma compra no computador com um sistema operacional diferente do iOS, se o cliente selecionar o Apple Pay como meio de pagamento, um QR code aparecerá. Ele pode escaneá-lo com seu iPhone para abrir o wallet e finalizar o pagamento. No celular, o processo é ainda mais rápido, com o wallet abrindo automaticamente para validar o pagamento.

Apple Pay já representa uma parte significativa de nossos pagamentos como opção adicional oferecida aos clientes. Olhando para trás, sabemos que a conversão e o conforto dos nossos clientes passam pelos meios de pagamento que podemos disponibilizar.

Julien Satgé, Fundador da Mon Fourgon Shop

Google Pay, seu melhor aliado

O Google Pay tornou-se nos últimos anos um meio de pagamento indispensável! Simples e rápido, ele pode melhorar muito a experiência de compra no seu site de e-commerce ou aplicativo móvel.

20% de redução no tempo de pagamento

No momento do pagamento, seus clientes podem facilmente selecionar o cartão Visa ou Mastercard de sua escolha. O wallet oferece os cartões salvos no Chrome e também os usados para assinaturas em aplicativos da loja.

No computador, a dupla autenticação é garantida pelo sistema 3D Secure. No celular, o sistema de autenticação do telefone é utilizado através do aplicativo wallet, se o Google Pay estiver instalado. Assim, a segurança é de alto nível.

Esteja à frente

Os wallets são muito mais do que um simples meio de pagamento. Veja por que eles devem estar no centro da sua estratégia:

  • Um tempo de checkout reduzido
  • Uma taxa de conversão aumentada
  • Satisfação do cliente graças à fluidez do processo
  • Segurança reforçada por meio da autenticação forte dos wallets
  • Uma imagem alinhada com a tecnologia mais avançada

Nota: se você deseja acelerar ainda mais o processo de pedido, evitando que o comprador crie uma conta no seu site e oferecendo um checkout expresso, é possível solicitar os dados do comprador (endereço, telefone, e-mail de entrega). Com essas informações, você pode criar a conta automaticamente no seu sistema de informação ou atualizá-la.

Pronto para dar o próximo passo?

Nós estamos. Preparamos para lançar o Samsung Pay em muito breve!

Entre em contato conosco agora mesmo para integrar os wallets na sua loja.

Em um cenário onde os comerciantes priorizam soluções modulares e em tempo real, a Lyra e a IDB se unem para oferecer uma resposta inovadora. A Lyra, líder global em soluções de pagamento, e a IDB, especialista em plataformas de gestão e vendas, anunciam uma parceria estratégica para oferecer uma solução completa e inovadora para empresas de todos os portes.

O que essa parceria significa?

Solução completa: Ao combinar a expertise da Lyra em pagamentos com a plataforma 360° da IDB, as empresas terão acesso a uma solução única que abrange desde a gestão de vendas até a finalização da compra, passando por diversas funcionalidades como:

  • Hub de pagamento: Integração com múltiplas formas de pagamento.
  • PSP: Processamento seguro de transações.
  • Gateway para e-commerce: Facilidade na integração com lojas virtuais.
  • Pagamentos recorrentes e compra programada: Flexibilidade para diferentes modelos de negócio.
  • Tokenização: Segurança nas informações de pagamento.
  • Pagamento com dois cartões: Opções adicionais para os consumidores.
  • Autenticação 3DS: Proteção contra fraudes.
  • Antifraude e conciliação: Gestão eficiente das transações.
  • Personalização e escalabilidade: A plataforma da IDB, integrada às soluções de pagamento da Lyra, permite personalizar a experiência de compra para cada cliente, adaptando catálogos, preços e condições de pagamento de acordo com as necessidades de cada negócio. Além disso, a solução é escalável, permitindo que as empresas cresçam de forma sustentável e eficiente.

Múltiplos modelos de negócio: A parceria oferece suporte a diversos modelos de negócio, como B2C, B2B, B2B2C, C2C e D2C em uma única plataforma. Isso significa que as empresas podem gerenciar diferentes formatos de venda de forma integrada e eficiente, otimizando suas operações e ampliando seu alcance.

Com a parceria as empresas podem simplificar sua gestão, reduzir custos e aumentar suas vendas. Ao oferecer uma solução completa e personalizada, essa parceria permite que as empresas se concentrem em seus negócios, enquanto a tecnologia cuida do resto.

Dois executivos da iSET, Paulo Pina e Tarcísio Quaresma, respectivamente CEO e CTO da iSet estiveram na matriz da Lyra no Brasil para divulgar o lançamento de uma parceria preparada há alguns meses.

iSET é uma das princiapis plataformas de e-commerce no Brasil, com 17 anos de mercado e milhares de lojas de setores variados. Sediada em BH, a empresa atende clientes em todo o território nacional e vem consolidando a sua estratégia de independência em relação às grandes marcas do e-commerce brasileiro: Seu ecossistema oferece aos seus lojistas além das principais empresas também soluções próprias, que se justificam pelos seus diferenciais. Entre elas, as suas soluções para frete e programas de afiliação usam a inteligência artificial.

Com a Lyra, a empresa decidiu acrescentar à suite de soluções proprietárias um módulo de pagamento nativo: o iPay. 

Por trás do iPay, a Lyra fornece as infraestruturas de pagamento: 

  • A certificação PCI e a infraestrutura da Lyra trazem a garantia de segurança dos dados. 
  • A venda em 2 meios de pagamento, a autenticação 3DS, a tokenização e o split são exemplos de funcionalidades novas às quais os lojistas terão acesso através do iSET Pay.
  • A conciliação automática das vendas por cartão, PIX e boleto é um outro serviço de valor agregado que a plataforma vai disponibilizar na prateleira.

O Paulo lembra que: “Quando não é o primeiro, nem o maior, tem que ser o diferente!” A ferramenta atende esse objetivo de trazer funcionalidades complementares e diferenciais às lojas.

O Flávio, gerente de canais e novos negócios que conduziu a parceria do lado da Lyra, tem extensa experiência de parcerias de sucesso entre Payment Service Providers e plataformas de e-commerce. Segundo ele, o segredo está na proposta de valor levada ao cliente: “não é só taxa!”

Quando se observa o mercado de e-commerce, há uma aparente saturação das soluções de pagamento, entretanto os lojistas continuam com processos de cobrança pouco eficazes e pouco transparentes. Não por falta de boas soluções disponíveis no mercado, mas pela complexidade de implementação nas suas lojas. Para o Jerome, diretor de marketing da Lyra: “Nessa parceria, disponibilizamos os módulos e nosso conhecimento e a iSET orquestra esses recursos em fluxos diferenciados para atender os diferentes tipos de jornadas de seus lojistas. Eles absorvem as dificuldades para tornar as soluções de pagamento mais sofisticadas e acessíveis: o 3DS, a tokenização e o split.”

Para qualquer negócio de comércio eletrônico, é fundamental oferecer uma experiência de pagamento sem atrito.

A página de checkout onde os clientes entregam suas informações e fazem a compra final é muito importante, pois é a extensão da vitrine e a conversão do cliente.

Há muitos aspectos a serem considerados ao tornar a página de checkout mais amigável ao comprador, oferecendo uma experiência perfeita.

Mas, ao mesmo tempo que torna a página de checkout mais centrada no cliente, a perspectiva de manter a identidade da marca intacta muitas vezes se perde.

É aí que entra em cena uma solução de pagamento de marca branca!

Uma solução de pagamento white label é uma solução de pagamento customizada que atende a todos os requisitos do negócio.

Ela permite que empresas de comércio eletrônico aceitem pagamentos online, mantendo a identidade da marca intacta. Em termos mais fáceis, uma solução de pagamento com etiqueta em branco oferece uma solução de pagamento personalizada e uma página de checkout para o seu negócio.

O que considerar ao selecionar uma solução de pagamento em marca branca

O primeiro e mais importante é a segurança. Ao escolher um gateway de pagamento em marca branca, você deve garantir que ele cumpra essas diretrizes e regras estabelecidas pelo governo e pelo Banco Central. Por exemplo Tokenização em conformidade com o PCI DSS, proteção de dados do consumidor, etc.

A segunda coisa a levar em consideração é o tempo de desenvolvimento. A solução deve ser simples e fácil de operar. Quanto mais complexa a solução, mais tempo levará para configurar tudo.

Junto com o tempo de desenvolvimento, também é necessário considerar o tempo e o processo de integração.

A solução de pagamento deve integrar-se perfeitamente ao seu site, sem redirecionamentos ou pop-ups.

Benefícios de um gateway de pagamento em marca branca

Observou-se que muitos negócios ainda utilizam um checkout com redirecionamento, quando o cliente é redirecionado para outra página web e para efetuar o pagamento o cliente precisa preencher todas as informações solicitadas na própria página.

Isso geralmente leva os clientes a questionarem a autenticidade daquela página da web e, por sua vez, do negócio.

A solução de pagamento em marca branca ajuda sua empresa com maior visibilidade da marca.

Com o checkout transparente, as dúvidas dos clientes seriam esclarecidas e isso poderia levar à retenção dos clientes atuais e ao aumento da marca e da fidelização dos clientes.

A solução Lyra – Gateway White Label

A solução de marca branca da Lyra oferece aos comerciantes o poder máximo para utilizar todos os recuros do produto existente e moldá-lo de acordo com as necessidades do seu negócio.

Com a máxima liberdade para ajudar os comerciantes a gerenciar os dados de seus clientes, além de criar uma interface personalizada, a solução de marca branca da Lyra permite total autonomia.

A solução de pagamento marca branca da Lyra permite a personalização de métodos de pagamento, marca, logotipo e páginas de pagamento e ajuda as empresas a aumentar a visibilidade da marca.

Estabelecimentos Comerciais podem ter propriedade total do portal e acessá-lo com a máxima transparência. A solução de marca branca da Lyra segue uma abordagem econômica com fácil implementação, atualizações contínuas e o menor tempo de integração.

Fernando Luna, CEO da Lya Chile, no W Santiago

Lyra LATAM a todo vapor

Um mês depois de faturar o prêmio de melhor infraestrutura pela Fintech Americas 2023, o CEO Da Lyra Chile, Fernando Luna manteve a filial chilena nos palcos. Na ocasião do FintechChile 2023, maior encontro do setor Fintech do país, convidou clientes e parceiros para o lançamento da Cyclopay.

¡Viva Cyclopay Chile!

O evento foi organizado com maestria pela Raku no sofisticado terraço do hotel W Santiago. A uma altura de 30 andares por uma bela noite estrelada, com a Cordilheira dos Andes servindo de cenário natural, o Fernando Luna deu as boas vindas aos seus convidados e apresentou os dois speakers da noite.

Juan Andrés Bravo Cea – Continuum

O Keynote ficou a cargo do Juan Andrés Bravo Cea, expert de pagamentos e Success Manager da Continuum. Ele enfatizou a revolução que os “pagamentos invisíveis” que progressivamente atingem o mercado Chileno e as oportunidades criadas para tomadores de decisões inovadoras.

Então o Gabriel Sousa, CTO da Lyra e fundador da Cyclopay revelou à plateia a visão por trás da Cyclopay: O pagamento não como um fim, mas como meio para um fim maior: a venda. Ele desenhou a Cyclopay para ser uma solução de vendas recorrentes, com conversão como um norte até a finalização da venda.

Para ilustrar esse propósito da Cyclopay e refeltir o caminho percorrido em 2 anos de operação no Brasil, nada melhor de que mostrar indicadores simples e objetivos:

Taxa de Conversão:

  • 92% nas inscrições
  • 94% na recorrência
Gabriel Sousa, founder e CTO da Cyclopay

Após a palestra tivemos drinks, comidinhas e muito networking entre todos que prestigiaram o evento. Entre os participantes: Valéria Rodriguez e Emiliano Maloberti, ambos da filial Argentina vieram conferir o evento, de olho na próxima etapa de exportação da Cyclopay: Buenos Aires. Com data a ser divulgada em breve!

O time Lyra :

Da esquerda para direita: Emiliano Maloberti, Laly Martell, Valeria Rodriguez, Fernando Luna, Gabriel Sousa e Jerome Pays.

Muito se fala de taxa de conversão nas vendas online. Mas existem diferentes tipos de taxa de conversão, em particular no segmento das vendas recorrentes.

Quando se fala de recorrência e conversão de pagamento, é importante separar as vendas em duas categorias:
  • As inscrições e vendas avulsas, quando há envolvimento do pagador. Por ter interação, o exito depende de mais fatores:
    • Da condição econômica do pagador.
    • Da motivação do pagador em concluir o processo.
    • Da qualidade da interface, da usabilidade proporcionada pelo checkout: design, quantidade de campos a preencher, meios de pagamentos disponibilizados
    • Da performance da plataforma de pagamento
  • As cobranças posteriores, cujo processamento é automatizado. Nesse caso, o resultado depende muito mais da performance da solução técnica (mesmo se as características econômicas do assinante também contam):
    • A quantidade de pagamentos acertados na primeira transação indica principalmente a solvabilidade e sofisticação do público, Ou seja, sua propensão a ter limite disponível, usar cartões com prazo de vencimento maior, cartões virtuais especificamente destinados a pagamentos recorrentes.
    • Quando há recusa na primeira tentativa, a capacidade de recuperar as vendas através da régua de cobrança provém da solução técnica:
      • Avaliar o código de retorno do emissor para programar retentativas. 
      • Programar prazos de reprocessamento adequado com os principais comportamentos observados. 

Outro ponto, muitas vezes esquecido quando se mede performance através da taxa de conversão, é o caso dos reembolsos. O objetivo de monitorar a taxa de conversão é caçar pontos percentuais aqui e ali em busca de progressos: Quando o quesito é conversão de pagamento, as vendas canceladas devem ser inclusas nas estatísticas de performance como pagas. Afinal o pagamento original ocorreu com sucesso. 

Os reembolsos refletem algum problema operacional ou uma insatisfação com o serviço prestado. Não devem poluir as estatísticas de pagamento destinadas a avaliar a eficiência da promoção comercial, da usabilidade no pagamento e da plataforma de pagamento no back-end.

Qual taxa de conversão com qual proposito?

O gestor que segue um propósito comercial deve ficar atento ao percentual das vendas pagas. Quantidade de vendas pagas e canceladas no período dividido por quantidade de vendas total.
Obs: Independente da quantidade de tentativas.

Exemplo de retentativa de compra.

É o principal indicador de receitas. Ao usar a Cyclopay, desconsiderar as retentativas é ainda mais pertinente já que as transações recusadas não são cobradas. Logo esta métrica não impacta os custos do EC(Estabelecimento comercial), seu resultado operacional não é prejudicado.

  • Esse indicador de conversão reflete vários aspectos do negócio:
    • A previsibilidade das receitas: uma taxa estável de 85% indica uma alta probabilidade que nos próximos meses, o EC(Estabelecimento comercial) tenha uma receita equivalente a 85% de sua base de assinaturas ativas.

Obs: Não reflete eventuais atrasos de pagamento, portanto o gestor deve considerar uma margem de erro também nos prazos.

Dentre as vendas pagas, é interessante medir a proporção de vendas “recuperadas”. Ou seja, vendas que registraram um atraso, sofreram de um pagamento após o vencimento,  porém, graças à régua de cobrança foram reintegradas. 

  • Este índice ilustra o principal benefício financeiro e marketing da plataforma de gestão das vendas recorrentes:
    • O EC mantém o cliente ativo sem atrito.
    • O EC não mobiliza sua equipe de SAC, sendo assim, não tem gasto com mão de obra.
    • (Por último, mas tão importante) Otimiza a entrada de receita, reduzindo o desvio com a previsão de receitas.
Do ponto de vista de um gestor técnico
  • É interessante observar qual é proporção de:
    • Transações autorizadas no cartão: Quantidade de transações pagas dividido pela quantidade de transações total. Quantidade média de transações por venda paga.
    • Títulos pagos no boleto e PIX
    • Prazo médio de atraso por meio de pagamento

Uma avaliação mais minuciosa levará a investigar por tíquete médio, bandeira, emissor, adquirente, etc.

Desvios significativos em relação ao comportamento esperado ou à média podem sinalizar questões processuais passíveis de melhoria.

  • Exemplos de insight:
    • Um prazo de atraso de 1 a 2 dias no boleto e Pix pode indicar uma má comunicação das faturas com os títulos. Envio de aviso por WhatsApp pode amenizar as ocorrências de emails parados em caixa de spam.
    • Uma quantidade anormalmente elevada de retentativas (com sucesso) no cartão no segundo vencimento pode traduzir a necessidade de orientar os assinantes a cadastrar um cartão virtual com a funcionalidade recorrente. Não são raros os assinantes desatentos que cadastram um cartão avulso e irão receber um SMS avisando da recusa do próximo débito…

No ciclo de vida de uma transação de pagamento online, existem diversas etapas e aqui vamos focar em duas em particular: o cancelamento e o reembolso.

O fato dos termos serem usados de forma heterogênea pelo mercado prejudica o claro entendimento pelos Estabelecimentos Comerciais (ou ECs). Pois é, operadoras de cartão chamam o reembolso de cancelamento e inversamente. Vamos aqui tratar de remediar a essa falta de clareza que impede comerciantes de usar a seu favor o cancelamento.

O que é cancelamento de transação?

O cancelamento é a ação possível no intervalo de tempo situado entre a autorização e a captura de uma transação. 

Lembrete 1: Nas transações online, a autorização é também chamada de pré-autorização uma vez que ela não é o status definitivo da transação. Para concluir uma transação online e levar assim ao recebimento pelo EC, este deve confirmar sua intenção de validar o pagamento, solicitando a “captura” da autorização.

Lembrete 2: No momento da autorização, o banco emissor valida a transação com os elementos em sua posse (os dados informados do cartão são consistentes, há saldo suficiente e não há identificação de um comportamento suspeito de fraude). Imediatamente, o emissor bloqueia o montante da transação no limite do cartão, com o intuito de garantir este valor ao EC. O portador não pode mais gastar esse montante em compras. 

Após a pre-autorização, o EC se encontra numa posição de poder avaliar com tempo a pertinência de seguir com a cobrança. Na prática e usando o exemplo de venda de produto por um site de e-commerce, os critérios para essa tomada de decisão são principalmente:

  • Avaliar o risco de fraude
  • Conferir a capacidade de efetivamente entregar o produto (se tem estoque, está em bom estado, a logística de entrega é possível).

Deu certo? Maravilha!

Quando todos esses sinais apontam para o sucesso, o EC confirma o pagamento ao capturar a transação. Pelo fato do emissor ter separado o valor para o benefício do EC, não há risco da captura não ocorrer, esse processo é garantido. A captura significa a efetivação do pagamento, sendo a data da captura o que vale tanto a data para o lançamento da compra na fatura do pagador quanto a data de referência para efeito de liquidação pela adquirente.

Deu ruim?

Se assim achar melhor, o EC pode cancelar a transação. Este comando tem as seguintes consequências:

  • A pré-autorização é derrubada.
  • O bloqueio do montante da compra no limite do cartão é revertido.

Do ponto de vista do portador, é como se o pagamento não tivesse acontecido. Ele recupera o seu limite no cartão e não lida com outras consequências. Isso traz vários benefícios em termos de experiência, como iremos constatar quando comparada à situação do reembolso.

O que é o reembolso?

O reembolso é uma ação disponível ao EC após a captura do pagamento. Mantendo a ilustração com o exemplo de venda de um bem no e-commerce: o EC validou o pagamento e procedeu com o picking / packing / shipping… Digamos que a única peça em estoque está danificada, não há produto similar para oferecer ao comprador, logo é necessário informá-lo e realizar o seu reembolso.

O EC envia o comando de reembolso num processo síncrono: toda a cadeia do pagamento acata de imediato. Entretanto, a efetivação do reembolso da perspectiva do comprador, ou seja, a aplicação do crédito na sua fatura de cartão leva de 8 a 40 dias. 8 dias para um cartão “premium” e 40 dias para um cartão “padrão”.  

Os prazos dependem das bandeiras e de cada emissor, não sendo possível para o serviço de atendimento ao cliente informar o prazo exato, adicionando assim à frustração do comprador a aproximação da informação.

Cancelamento sempre que possível

Fica evidente a diferença de experiência do usuário nas duas situações e o benefício que um EC oferece a seus clientes ao implementar um processo de validação antes da captura e consequentemente se resguardar com a possibilidade de efetuar cancelamento.

Resumindo, o prazo para concretização do reembolso gera os seguintes atritos com os compradores: 

  • Ao informar o comprador do reembolso, o EC não dispõe de uma previsão exata para informar. 
  • Dependendo do dia de vencimento da fatura do portador, o crédito pode levar até 2 faturas após a compra, deixando o cliente com a impressão que está “emprestando” seu dinheiro para o EC (apesar do dinheiro ter sido descontado do EC na data D+1 após a solicitação de reembolso!).
  • Quanto maior o prazo para o crédito ocorrer, maior a probabilidade do cliente acionar o SAC, seja para significar sua impaciência e questionar a data do reembolso, seja para expressar a sua raiva.

Evite desgaste com compradores infelizes, use a favor de seu negócio a gestão completa de transações. O gateway da Lyra disponibiliza o cancelamento de autorizações através do seu back office e por meio de API. Fale com um expert da Lyra para identificar outras providências que você pode tomar com o dominio do pagamento.


Cobrança recorrente: saiba o que é e como funciona

O que é a cobrança recorrente? E quais são as camadas de segurança envolvidas para proteger os dados de assinantes?
Assinaturas e pagamentos recorrentes necessitam que os dados de pagamento sejam armazenados para serem processados mensalmente, se a frequência programada for mensal.

Os dados do cartão, mais até do que outras informações pessoais, precisam ser tratados com prudência nas comunicações on-line para proteger a sua integridade, frente ao risco de roubo.

Tudo se inicia na venda, no caso, na inscrição: essa fase significa que você convenceu seu cliente a fazer a assinatura de seus serviços (ou produtos) em uma plataforma de pagamento recorrente.

Para concretizar a venda, você o convida a informar os dados de cartão para realizar a inscrição do meio de pagamento que será cobrado com recorrência de forma automática. A automatização é algo bom tanto para ele quanto para você!

Informar os dados de cartão – Isso deve ser feito respeitando regras muito rigorosas. Aliás, a indústria de cartão de crédito tem isso bem claro e tem um nome: Payment Card Industry Data Security Standard (PCI-DSS). 

O PCI-DSS é um conjunto de regras de boas práticas ditadas pelo conglomerado das principais bandeiras do mundo. 

Conforme o mercado evolui, regularmente as bandeiras sinalizam para o resto da indústria como a tecnologia deve seguir para garantir a proteção dos dados do cartão. 

Mas atenção: essas boas práticas não são opcionais! As bandeiras fiscalizam se seus parceiros diretos (os adquirentes, os bancos) seguem as regras. O não respeito às regras pode significar o descredenciamento do parceiro, isto é, o desligamento da rede de processamento dos pagamentos.

Inclusive, se os adquirentes são muitas vezes chamados de credenciadores é porque eles têm a responsabilidade de “credenciar” os Estabelecimentos Comerciais e, por sua vez, vigiar o respeito deles às regras do PCI-DSS. Resumido: as regras do PCI valem para você também e você será cobrada pela operadora de cartão se não respeitá-las.

É no ato da inscrição que é realizada a coleta dos dados de cartão. Esse é o único momento durante o qual os dados precisam ser comunicados pela web entre o Estabelcimento Comercial ! E isso deve ser feito num ambiente seguro. 

Por convenção, a tela na qual os dados cadastrais e os dados de cartão são solicitados é chamada “check out”. O check out não pode ser publicado em uma página qualquer da internet. A página da web na qual o assinante vai digitar seus dados deve ser protegida por um certificado digital.

O que é certificado digital?

O certificado digital é uma chave de criptografia que, na prática, permite à empresa, dona do certificado, garantir a unicidade e a integridade da conexão entre ela e o internauta. Isso evita que um hacker intercepte ou altere os dados (por exemplo, diminuir o preço da inscrição ou mudar o nome e o CPF do beneficiário).

Empresas especializadas em pagamento online e cobranças recorrentes já incluem essa camada de segurança nos seus serviços. Elas oferecem checkouts seguros para as inscrições de seus clientes.

Quer saber o que acontece em seguida? A tokenização!

O princípio da assinatura é que os próximos vencimentos ocorram de forma automatizada. Para isso, o assinante concorda que seus dados sejam armazenados. E, novamente, há regras muito rígidas para enquadrar essa atividade.

No ato da inscrição, os dados completos do cartão (número de 16 digitos, data de validade e CVV) são enviados para a rede de processamento, formada pelo adquirente, a bandeira e o banco emissor. Ao receber a resposta do emissor, encaminhada pela bandeira e o adquirente, com autorização, ocorre a tal tokenização.

O número do cartão (composto geralmente por 16 dígitos) é salvo em um cofre digital, um ambiente com proteção reforçada contra ataques de hackers (pense em muitos firewalls e outros recursos técnicos!).

O número do cartão é substituído por um código, chamado token, e é ele que seguirá no lugar do número para todas as transações seguintes: os próximos vencimentos.

 

O que é um token?

Um token é uma string (uma sequencia de caracteres) alfanumérica, que permite que sistemas possam identificar, com unicidade através dela, o cartão do assinante. Por exemplo (apenas para ilustrar): o CPF do assinante seguido do código 1 se for Visa, 2 se for MC, etc. seguido dos 4 últimos dígitos do cartão. Assim, um Estabelecimento Comercial poderá salvar vários cartões para cada assinante, conforme este queira.

Dessa maneira, daqui para frente, em todos os futuros pagamento, o clube de assinatura irá usar apenas esse código para se referir ao cartão do seu assinante.

Na internet, trafega uma informação “anônima” e sem relação direta com o cartão. O token só pode ser associado ao número do cartão, quando cruzado com os dados armazenados no cofre, permitindo identificar o cartão para processar qualquer pagamento, incluindo a cobrança recorrente no cartão de crédito.

O clube está autorizado a manter em banco de dados os 6 primeiros dígitos do código e os 4 últimos. Em geral, os primeiros 6 são usados para gestão financeira, em grandes empresas. Por indicarem a bandeira, o banco emissor e o produto (se o cartão é normal, gold ou platinum), eles constituem uma informação valiosa em momentos de grande negociação.

Os últimos 4 dígitos, junto ao logo da bandeira, são usados por padrão para comunicar ao assinante o seu meio de pagamento: “seu cartão salvo é Visa com término 7344”.

o Estabelecimento Comercial também pode guardar a data de validade. Essa informação permite antecipar o vencimento de um cartão e convidar o assinante a informar os dados de seu novo cartão.

Vale notar que o CVV é um valor que nenhum agente na cadeia de pagamento é autorizado a armazenar. Portanto, se alguém pedir para “confirmar” o seu CVV, fuja!

A escolha de uma empresa com o selo PCI-DSS é obrigatória para trabalhar com cobrança recorrente. Além da proteção que o selo PCI confere, significa que trata com uma empresa sólida, que faz investimentos robustos em segurança digital

O resultado é uma parceria em que seus dados são preservados e protegidos, e a cobrança recorrente ocorre sem dor de cabeça.

Fale com a Cyclopay e entenda o que a recorrência pode fazer pelos seus negócios. 

A ABECS divulgou na semana passada, na ocasião da Febraban Tech (evento chamado CIAB anteriormente), os resultados do 2º trimestre e do 1º semestre de 2022. Sem surpresa, o setor de cartão continua crescendo a taxas elevadas: +37% atingindo R$ 1,6 trilhões.

É bom considerar na comparação com 2021 que a epidemia de Covid teve impacto forte na mobilidade no 1º semestre de 2021. Ainda assim, os dados refletem uma tendência consistente. O principal indicador da atividade subiu 37% tanto em valor transacionado, com R$ 1,6 trilhão, quanto em quantidade de compras, atingindo R$ 18,7 bilhões. Com isso, o tíquete médio das compras por cartão ficou em R$ 85,00, o mesmo nível que no ano passado.

A categoria de transações chamada “compras não presenciais”, que indica o grau de digitalização das compras com cartão cresceu 33% em valor. Ou seja, pouco aquém das outras compras, mas vale observar que em 2021 as vendas online beneficiavam da migração da economia “normal” para a “digital”.

O dado mais marcante dessa publicação talvez seja o recuo de 20% do cartão de débito nas compras não presenciais.

Antes de aprofundar, é preciso relativizar essa notícia “bombástica” pelo peso nanico que o cartão de débito sempre pesou nas compras online: neste “tombo”, a participação do cartão de débito passou de 2,6% para 1,5% do total de vendas online no cartão entre 2021 e 2022.

Neste meio tempo, o PIX se instalou no cotidiano dos brasileiros. Após ter se firmado em tempo recorde como opção preferida para os pagamento P2P (de pessoa a pessoa), o PIX começou a penetrar no comércio e no e-commerce.

O PIX é uma opção de pagamento à vista, para o qual o comerciante concede geralmente um desconto visando a incentivar o comprador a preferir essa opção de pagamento frente ao parcelado sem juros. Sendo assim, ele concorre com o cartão de débito e o boleto nesta categoria.

Lamentavelmente, não há dados públicos referentes ao volume de transações com PIX no B2C ou mais especificamente no e-commerce. Com isso, não conseguimos mensurar com qual velocidade o PIX vem substituindo o cartão de débito e o boleto no e-commerce. Ainda assim, é tão raro um indicador do setor de cartão apontar para uma evolução negativa, sinaliza que o PIX já deixou um cartão… de visita!

No total das compras (saindo do escopo de compras não presenciais), o crescimento das transações de cartão de débito foi de 17% enquanto o de crédito subia 41%…

Segundo estudo da empresa AMI, 96% da população adulta brasileira possui uma conta, seja de banco tradicional ou conta digital. Esse número reflete a inclusão financeira que andou a grandes passos, graça em particular às fintechs do país, que trouxeram ao mercado uma oferta abundante de cartões de crédito sem anuidade. Este movimento participou do aumento da penetração das transações de cartão no interior do país. Entre os dados compartilhados pela ABECS, há uma comparação entre transações nas capitais e no interior: o interior virou o jogo! Quando em 2008, as capitais representavam 56% do valor transacionado, agora em 2022 concentram apenas 40%.

contactless POSAs transações por aproximação beneficiaram também dessa inclusão financeira via contas digitais: uma em cada três compras no mês de junho 2022 foi realizada nessa modalidade. A ABECS reforça a tendência que já sinalizava no inicio do ano: o Brasil fechará 2022 acima dos 50% de transações “contactless”.